segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Por Falar em Democracia


Dia 22 de novembro foi um dia histórico para o PT de Porto Alegre, uma verdadeira festa democrática que mostra a vitalidade de um partido que hoje está mudando o Brasil. Foram mais de 3.000 filiados(as) que compareceram às urnas e afirmaram no município o segundo turno.


Adeli representou 32% do partido que aposta na renovação, na afirmação de um PT para todos, na articulação constante com os movimentos sociais com renovação e diálogo.

No coluna do dia 26/11, a jornalista do Correio do Povo Taline Oppitz, declara: "Apesar da vitória de Pont, que defende cautela na busca de parceiros e na formação de coligações, o desempenho de seu adversário evidencia no Estado maior equilíbrio na correlação de forças entre as tendências e mudança na hegemonia da Democracia Socialista, a DS. Depois de dois anos resistindo à ampliação na política de alianças, atitude que levou o partido ao isolamento no Rio Grande do Sul e a emblemáticas derrotas na corrida pela Prefeitura de Porto Alegre e ao Piratini, o cenário interno começa a ser alterado. O recado negativo das urnas não foi o único que serviu como lição." A jornalista também trouxe a reflexão de que "os filiados avaliaram na eleição interna grupos do PT gaúcho dispostos a flexibilizar".

Como constata-se, há o crescimentos de "forças 'mais arejadas' do partido"!

Nesse sentido, fica o chamado:

Dia 06 de dezembro conclamamos todos os filiados(as) para comparecer novamente e construir um PT de unidade que dispute a hegemonia na sociedade na busca da construção do socialismo democrático.

"Nós vamos ser o presidente da UNIDADE do partido, porque saberemos abrir espaços para a LUTA SOCIAL. Nossas AÇÕES serão sempre de ampla consulta para que todas elas sejam DEMOCRÁTICAS. Nós vamos presidir o partido e não seremos chefe de grupo, para garantir a participação da MILITÂNCIA." ADELI SELL

Vereador Engº Comassetto;
Camara Municipal de Porto Alegre,
Av.Loureiro da Silva,255-Sala 241.
Fone e fax:51- 3220-4269 - 99335295
http://www.comassetto.blogspot.com/


APÓIAM ADELI À PRESIDÊNCIA DO PT PORTO ALEGRE

"Todas e todos desejam um partido forte em Porto Alegre. Forte na política, na solidariedade militante, na atuação social, nas melhores causas. Acredito que o companheiro Adeli pode cumprir este papel à frente do PT".
 "Pela sua trajetória como militante histórico e qualificado, como gestor público e legislador comprometido com a comunidade da capital o Adeli é o mais indicado para presidir do PT de Porto Alegre no momento de afirmação partidária rumo à vitória com Tarso no RS e Dilma na presidência do Brasil". Adão Villaverde – Deputado Estadual




“Conheço Adeli Sell de longa data e sei do eficiente trabalho que tem realizado frente à Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Para presidente do PT da capital, precisamos de um companheiro engajado e dedicado, por isso, Adeli Sell é o meu candidato”, Deputado Federal Marco Maia (PT/RS), Vice-Presidente da Câmara.




"O companheiro Adeli tem uma trajetória destacada na construção do partido, de busca por decisões letivas, de compromisso com os movimentos sociais. Para os desafios que temos pela frente, ele é o candidato mais preparado para conduzir o PT em Porto Alegre". – Deputado Estadual e Presidente da ALERGS – Ivar Pavan







"Necessitamos hoje de um partido renovado que tenha condições de dialogar com a sociedade, ampliar seu leque de alianças eleitorais e nos permitir re-encantar Porto Alegre novamente, Adeli representa as melhores condições para juntos construirmos o PT e vitoria de Dilma e Tarso".Ver, Eng. Carlos Comassetto








"Apoiar o colega vereador Adeli Sell à presidência do PT municipal é construir esperanças, motivar a militância e ter um PT para todos, unidos na perspectiva de voltar à Prefeitura de Porto Alegre e construir condições para uma vida melhor para os portoalegrenses". - Vereador Aldacir Oliboni

ARTICULAÇÃO DE ESQUERDA APÓIA ADELI NO 2º TURNO


A Articulação de Esquerda diante do 2º turno das eleições para a Presidência do Diretório Municipal de Porto Alegre reivindica os seguintes compromissos:


a) Fortalecimento das instâncias coletivas de direção. O Novo Presidente do PT de Porto Alegre, respeitado o seu espaço e legitimidade, deve pautar sua ação apartir da construção de posições coletivas do PT.O PT precisa de uma direção que seja coletiva e inclusiva.

b) Fortalecimento das instâncias Zonais. Estas instâncias é que estabelecem o contato cotidiano com os milhares de filiados e filiadas. O Seu fortalecimento redundará num partido mais orgânico, um partido que democratiza o espaço para ação de milhares de lutadores políticos e sociais.

c) Sede do PT. Defendemos que o PT de Poa mantenha uma Sede municipal e construa as condições para que existam sedes zonais ou regionais. O Ponto de encontro é reunião dos petistas deve ser um local de todo o partido e não o espaço de uma corrente ou mandato.

d) Direção e Vereadores. O Partido deve primar pela construção de posiçoes comuns entre os seus vereadores e a sua Direção Partidária. Devemos combater políticas isoladas. Respeitaremos e abriremos espaço para as posiçoes individuais, mas a política deve ser guiada por uma linha coletiva que dirija o seu DM e a sua bancada.

e) Que o partido promova junto a sua base em conjunto com o movimento popular um amplo debate sobre a reforma urbana no sentido da construção de uma opinião partidaria sobre o crescimento da cidade, circulação e transporte, preservação ambiental, preservação cultural e soluções de trabalho e renda para as populações de baixa renda.

Com base nestes elementos defenderemos o nosso voto no 2º turno no companheiro Adeli Sell.

Júlio Quadros .


SEMANA DO VIADUTO OTÁVIO ROCHA

SEMANA DO VIADUTO OTÁVIO ROCHA


Sou o autor da Lei que criou a Semana do Viaduto Otávio Rocha, eis a exposição de Motivos que fiz na época.

Adeli

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Popularmente conhecido como “Viaduto da Borges” (porque se localiza na Avenida Borges de Medeiros), o viaduto Otávio Rocha é o mais antigo de Porto Alegre. Sua origem começa em 1914 quando o primeiro Plano Diretor da cidade previu a abertura de uma rua para ligar as zonas leste, sul e central de Porto Alegre até então isoladas pelo chamado “morrinho”. Em 1926 o intendente Otávio Rocha, conjuntamente com o então Presidente do Estado Borges de Medeiros, decide executar as obras.

Para atender os objetivos da abertura da Avenida Borges de Medeiros fez-se necessário desterrar o trecho mais alto do traçado da avenida, ocasionando a descontinuidade da rua Duque de Caxias. Para restabelecer o tráfego da mesma, foi proposta uma passagem de nível, o Viaduto, em concreto armado. Em outubro de 1928 é assinado o contrato com a firma vencedora da concorrência, a Companhia Construtora Dyckerhoff e Widmann (firma alemã), com a supervisão dos engenheiros Manoel Itaquy e Duílio Bernardi.

Desde sua construção o Viaduto Otávio Rocha é um importante ponto de referência de Porto Alegre. Possui uma estrutura de concreto armado, com três vãos e quatro rampas de acesso para pedestres. Na parte central, há dois pórticos transversais onde estão localizados dois grandes nichos, nos quais foram colocados dois grupos ornamentais. Todo o revestimento foi feito em reboco de pó de granito, de cor cinza, dando um aspecto de pedra aparelhada. “Para nós moradores do Centro, ele é um dos mais belos monumentos de nossa cidade”-Jaqueline Sanchotene - Movimento Viva Gasômetro.

Suas características arquitetônicas, bem como sua relevância sócio-cultural, levaram o município a inscrevê-lo no Livro Tombo, sob o registro número 26, em 31 de outubro de 1988.

Além de sua arquitetura o Viaduto Otávio Rocha possui hoje 24 lojas comerciais de diversas atividades, como lancherias, artesanato, disco-fitas, serviços de fotocópias, sapateiro, ourives, relojoeiro, lotérica, artigos religiosos, barbearia, material fotográfico, também possui 5 lojas de entidades representativas: Associação das Creches de Porto Alegre, Casa do Poeta do Rio Grande do Sul, Associação dos Escritores Independentes, Associação de Moradores e da Etiqueta Popular (projetos de incentivo ao comércio de artesanato e confecções locais). Também no viaduto estão localizados alguns dos focos de resistência à Ditadura Militar: A ARI - Associação Riograndense de Imprensa e o histórico Teatro de Arena, além dos Hotéis Everest e Savoy.

Desde 1978 os permissionários tem-se mobilizado em relação aos cuidados com a preservação do Viaduto, sendo que foi formalizado em dezembro de 2007 como Associação Representativa Cultural dos Comerciantes do Viaduto Otavio Rocha (ARCCOV).

A ARCOOV escolheu a primeira semana de dezembro para ser oficialmente a Semana Municipal do viaduto Otávio Rocha em razão de o viaduto não ter outra data significativa já que nunca foi oficialmente inaugurado.

A Semana Municipal do Viaduto Otávio Rocha irá contribuir para a sensibilização e conscientização da conservação do patrimônio histórico e cultural, revitalização, humanização e divulgação dos encantos do viaduto Otávio Rocha.

Com certeza esta associação, que congrega comerciantes e moradores dos altos do viaduto, fará da Semana Municipal do Viaduto Otávio Rocha um grande acontecimento em Porto Alegre, com a ativa e necessária ação da Prefeitura.

Sala das Sessões, 07 de janeiro de 2009.

ADELI SELL

PROJETO DE LEI

Institui a semana Municipal do Viaduto Otávio Rocha, no âmbito do município de Porto Alegre, a ser realizada, anualmente, na primeira semana do mês de dezembro.

Art. 1º Fica instituída a semana municipal do Viaduto Otavio Rocha, no município de Porto Alegre, que ocorrerá anualmente, na primeira semana do mês de dezembro.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.






INSEGURANÇA - MIL E QUINHENTOS DIAS DE DESCASO


MIL E QUINHENTOS DIAS DE DESCASO



Meus amigos:







Este final de semana se torna, mais uma vez em minha vida, em dias de intensa dor e saudade. Neste domingo, inacreditavelmente, se completam 1.500 dias da morte do meu filho Mário. Nesses 50 meses, tenho tentado, de todas as formas, dar seguimento à minha vida sem a sua presença física.



Mas o dia 29 é cruel para mim, que passei a viver, tentando me acostumar a lembrar apenas de todas as coisas boas e dos momentos extremamente agradáveis que tivemos a felicidade de passarmos juntos. Há momentos em que não consigo, pois me vem à mente o descaso com que a sua morte foi tratada pelas autoridades da área da segurança pública.



E como vocês sabem, até hoje não recebi uma notícia convincente sobre o que realmente aconteceu naquela noite de 29 de setembro de 2005 com o meu filho Mário. Não posso concordar que o instituto da impunidade tenha me transformado em mais uma vítima.



Quem matou o meu filho Mário continua solto. Quem sabe quantas pessoas mais matou? Quantos jovens como o meu filho Mário morreram pelas mãos assassinas desse cruel matador? Ou quem teriam sido os mandantes desse crime? Respostas que até hoje não obtive. Este meu direito como Pai está sendo negado por essas autoridades.



E onde está a Justiça?



São 36.000 horas que sinto a ausência do meu filho Mário. Cada uma delas é uma eternidade. Esta saudade rompe meu peito e dá lugar às lágrimas todo o santo dia.



Recorro aos amigos para que cerrem fileiras comigo até que a verdadeira Justiça seja feita, e que os responsáveis sofram a punição que um crime como este prevê.



Jamais desistirei de cobrar essas respostas das chamadas autoridades da segurança pública. O meu direito de Pai, irei exercer para sempre, doa a quem doer.



Certamente como eu, há dezenas e dezenas de pais e mães que sofrem pelo mesmo motivo: aumenta assustadoramente a estatística dos crimes insolúveis, muitos deles, tendo como maior amparo, a falta de vontade política para que sejam solucionados.



Minha missão de Pai está acima desse descaso. Estou há 1.500 dias cobrando esclarecimento. Espero que este dia chegue, para que possa dizer a vocês que, finalmente, a Justiça tardou, mas não falhou.



Sergio, Pai do Mário




domingo, 29 de novembro de 2009

MINHA CARTA AOS PETISTAS

PARA PORTO ALEGRE VOLTAR A SER FELIZ


No 2º Turno é Adeli

Para um PT que quer e pode mais

Vamos juntos reencantar o partido e a sociedade





Companheiros(as)



22 de novembro foi um dia histórico para o PT de Porto Alegre, uma verdadeira festa democrática que mostrou a vitalidade de um partido que hoje está mudando o Brasil. Mais de 3 mil filiados compareceram às urnas e afirmaram no município o segundo turno; e 32% do partido apostou na renovação, na afirmação de um PT para todos, na articulação constante com os movimentos sociais com renovação e diálogo.

Conclamamos todos os filiados para dia 6 de dezembro comparecerem novamente para afirmar um PT de Unidade, que dispute a hegemonia na sociedade na busca da construção do socialismo democrático.

Afinal, o que queremos é:

1. Retomar a construção partidária para uma política que prepare o PT para os desafios do próximo período, fortalecendo as instâncias e a relação com os filiados, movimentos de base e outros partidos, afirmando assim uma prática partidária que rompa com o anti-petismo na sociedade e o isolamento na política;

2. Respeitar e afirmar a pluralidade interna, pois historicamente nosso partido é plural, com diferentes opiniões e leituras sobre a realidade, com a proposta de dialogar e construir opiniões coletivas. Esta é uma de nossas maiores forças: saber aglutinar diferentes corações e mentes. A pluralidade é a forma efetiva e democrática de partilha do poder, entendendo este como uma situação coletiva do partido de afirmação de nossa hegemonia. Queremos um PT para todos e não desta ou daquela tendência;

3. Fortalecer a organização partidária, através de uma gestão responsável com o PT e o seu funcionamento, com reestruturação política e física, ações eficientes e eficazes de comunicação e organização do nosso partido.





Muito obrigado às companheiras e companheiros,

Quero agradecer a expressiva votação que recebi neste primeiro turno do PED, graças à ação de nossos militantes.

Peço que todos continuem mobilizados para confirmarem o voto e o apoio no segundo turno, dia 6 de dezembro.

Adeli Sell


OITAVA OFICINA DE INCUSÃO DIGITAL

OITAVA OFICINA DE INCUSÃO DIGITAL


Carta de Belo Horizonte



Nesta oitava edição da Oficina de Iinclusão Digital [OID], as entidades da sociedade civil envolvidas com os temas centrais das tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento humano, econômico e social, apresentam sua pauta para a formulação de uma política pública nacional, integradora deste campo.

Reconhecemos que, desde a realização da primeira Oficina para Inclusão Digital [OID] em 2001, principalmente nos últimos anos, vimos alcançando e conquistando avanços significativos, através de um grande esforço coletivo e unitário para superar a exclusão digital e social em nosso País. Exemplos disto, são as diversas iniciativas públicas, governamentais e não governamentais de inclusão digital.

Superando obstáculos e divergências, percebe-se a construção de diretrizes comuns. De fato, a inclusão digital está presente em várias ações do Governo Federal e de outras esferas públicas. Todas convergem realmente para uma ação unificada.

Almejamos que o Projeto Telecentros.BR, o Plano Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades em vias de ser lançando pelo Governo Federal possa, além de contemplar e atender aos sempre reinvidicados problemas de infra-estrutura material das unidades de inclusão digital, também contemple o apoio à formação humana, capacitadora e requalificadora de forma integral, ampla e universal.

E que os editais a serem divulgados em breve, estejam disponibilizados, como hoje ocontece com a maioria dos projetos gestionados de maneira exitosa pela sociedade civil: em rede, consorciados e participativos.



Projeto de Lei 84/99 [ex-PLC 89/03]

Reafirmamos que esta grave questão nos preocupa sobremaneira, porque tem um impacto negativo sobre a causa da inclusão digital.

A Carta de Belo Horizonte repudia veementemente o Projeto de Lei 84/99 [ex-PLC 89/03], que trata "dos crimes contra a segurança dos sistemas informatizados".

Aprovado pelo Senado Federal no dia 09 de julho de 2009, este Projeto atualmente tramita no Congresso Nacional.

Entendemos que esta proposta inviabiliza a inclusão digital no Brasil. O projeto é nocivo para a sociedade, porque trata o compartilhamento do conhecimento como crime, sem a existência de uma legislação que trate de direitos na internet.

O PL abre espaço para a violação de direitos civis básicos e coloca em risco a política de ampliação das redes abertas comunitárias de banda larga, a liberdade de compartilhamento, de expressão, de criação, de acesso, de privacidade e do direito ao anonimato.

Diante disto, reiteramos nosso repúdio a este Projeto de Lei.



REDE PÚBLICA DE BANDA LARGA



Que as ações em curso do governo federal para levar uma banda larga de qualidade para todas as regiões do Brasil se consolide de fato, que seja pública, democrática e de acesso universal.

É nitido o esforço do governo federal em garantir a ampliação do serviço de Banda Larga no Brasil. O Plano Nacional de Banda Larga vem preencher e uma lacuna que a iniciativa privada não conseguiu preencher, e jamais preencherá.

Mas para que o Plano dê certo, é preciso que ele seja prestado em regime público por meio de diversas tecnologias, com metas de qualidade, controle de preços e garantia de continuidade, com pontos de presença gratuítos em todos os municípios brasileiros para garantir sua universalização.

O Plano de Banda Larga a ser aprovado, deve garantir a criação de infra-estrutura pública para prestação de serviços ao governo e a todos os cidadãos. Só assim teremos uma verdadeira universalização da Banda Larga no País.

Nós insistimos que o Brasil necessita de uma política pública integrada que coloque a cidadania no horizonte da sociedade da informação.

Subscrevem esta Carta :

Cidadania Digital, Coletivo Digital, Intervozes, Rede Marista de Solidariedade [RS], Sampa.org, UNICEPAN, CRC Circuito Jovem [Recife], Província Marista Centro Norte, CRC CESMAR e NACIPAZ [Natureza, Cidadania e Paz]


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Cancer - REFRIGERANTES NA MIRA

Cancer - REFRIGERANTES NA MIRA


Cancer : Refrigerantes na miraZero Hora - 26 de novembro de 2009

CONTRA O CÂNCER
MPF solicitará novos testes em marcas que teriam índice alto de benzeno

O Ministério Público Federal (MPF) está de olho no níveis de benzeno presente em algumas marcas de refrigerante.

Ontem, o órgão anunciou que vai determinar a realização de novos testes que confirmem ou não as conclusões de um trabalho realizado pela Pro Teste-Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.

O benzeno é resultado da reação dos ácidos benzoico e ascórbico (vitamina C) e está relacionado ao desenvolvimento de câncer. A substância foi encontrada em sete dos 24 produtos testados. Dois deles Sukita Zero e Fanta Laranja Light apresentaram concentrações acima dos limites aceitáveis para serem considerados próprias para consumo. A solicitação será assinada pelo procurador da República em Minas Gerais Fernando de Almeida Martins Atuaremos para que refrigerantes com níveis altos de benzeno não estejam mais no mercado. Não aguardaremos a Anvisa ou o Ministério da Agricultura, que poderão ter iniciativas paralelas explica Martins.



Além da Sukita Zero e da Fanta Laranja Light, apresentaram benzeno as bebidas Fanta Laranja, Sprite Zero, Sukita, Dolly Guaraná e Dolly Guaraná Diet.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que libera o uso de ácido benzoico em até 0,05 g por 100 ml , o ministério e as empresas Coca-Cola, Ambev e Dolly foram notificados para prestar esclarecimentos.

Todos também deverão prestar informações sobre a presença de corantes artificiais como o amarelo-tartrazina, relacionado a alergias, e o amarelo-crepúsculo, ligado a hiperatividade em crianças. Ambos são permitidos no Brasil em pequenas quantidades, mas já foram proibidos em outros países.



Os efeitos



- Estudos mostram que o benzeno é um agente químico perigoso, que pode fazer com que aumentem os riscos de leucemia, doença caracterizada pela desmedida proliferação de glóbulos brancos do sangue, e de outras doenças sanguíneas.



Contrapontos



O que diz a Coca-Cola

A Coca-Cola afirmou que age dentro da legalidade e que uma quantidade mínima da substância é proveniente de alimentos. A presença eventual de benzeno em bebidas e alimentos pode ocorrer em níveis muito baixos, diz a empresa, e não representa uma fonte significativa que possa afetar a saúde. Já os corantes estariam devidamente informados na rotulagem dos produtos.



O que diz a Ambev

A Ambev, que produz a Sukita, afirma que não teve acesso à pesquisa e portanto não pode comentá-la. A companhia diz que trabalha sob os mais rígidos padrões de qualidade e em total atendimento à legislação brasileira.



O que diz a Dolly

Procurada pela reportagem da Agência Folha, a Dolly não se manifestou.
















quinta-feira, 26 de novembro de 2009

FALTA FISCALIZAÇÃO DA VENDA ILEGAL DE ÓCULOS

JÁ CONTATEI O PREFEITO E O MINISTÉRIO PÚBLICO
VEJAM A CARTA ABAIXO:


Sra. Marisa,



Gostaria de saber qual a atuação da Vigilância Sanitária frente ao descontrole da venda de óculos solares em estabelecimentos não licenciados, tais como; lojinhas de bijuteria da China, boutiques, quiosques, sapatarias, surf- shoppings, magazines e outros pontos ilegais, que estão ofertando grande quantidade solares, sabem-se lá de que procedência e que certamente comprometem a saúde da população. Ninguém em sã consciência pode imaginar que empresários devidamente legalizados possam estar vendendo produtos de qualidade a partir de R$ 15,00. Como se já não bastassem os camelôs, que vendem solares e óculos de grau em bandejas, bem nas nossas fachadas, agora temos que agüentar mais essa invasão.

Como lojista, com todo um investimento para enquadrar-me à Lei, que vigora desde outubro deste ano em todo o Estado, e que já vigorava em Porto Alegre, tenho o DIREITO de saber quais as providências do departamento que a senhora administra, a quem cabe a fiscalização, está tomando em relação a essas atividades ilegais.



Muitos destes empresários são empresários de fachada, que nem tem alvará de localização, muito menos, Alvará de Saúde para vender solares, como é o caso destas casas de bijuterias e de 1,99. Acaba o verão esses empresários desaparecem, deixando inúmeros prejuízos à saúde da população e para os lojistas legalizados com uma concorrência desleal que somente é possível burlando a legislação e não pagando impostos. Que providências estão sendo tomadas pelos órgãos públicos, a quem cabe a fiscalizar e coibir esta ILEGALIDADE?



Nós empresários do ramo óptico, estamos seriamente decididos a entrar com uma DENÚNCIA no Ministério Público contra a Prefeitura, pelo descumprimento de Lei aprovada, sancionada e em vigor e que os órgãos competentes estão ignorando. Sendo assim, nós que estamos legalizados queremos igualdade de tratamento e vamos reivindicar que a Prefeitura devolva todos os custos que tivemos com a legalização. Cabe ao seu Departamento e a sua Secretaria a OBRIGAÇÃO de fazer a Lei ser respeitada por todos igualmente.



Não venham com desculpa de falta de infra-estrutura ou desconhecimento dos lugares em que estão ocorrendo tais ilegalidades, pois nosso Sindicato tem, incessantemente, levado aos senhores apoio, inclusive logístico, para coibir a venda ilegal de produtos ópticos.



Não temos a intenção de ir dezembro à dentro, um mês importante para nós do varejo, com tais irregularidades, sem uma resposta mais dura e efetiva da Prefeitura com este descalabro que premia a ilegalidade.



Esta manifestação também será encaminhada ao Senhor Prefeito Municipal, aos Secretários da Saúde e da Indústria e Comércio, PROCON, Presidente da Câmara Municipal e Ministério Público. Não obtendo retorno, pretendemos divulgá-la na Imprensa, perguntando a que interesses Prefeitura e Secretários estão atendendo com o descumprimento da Lei, que não sejam os interesses da saúde da população?







Cordialmente,

Selma Bavaresco



51.93269881

selser:@terra.com.br


Os vereadores e o Plano Diretor

Os vereadores e o Plano Diretor

Jorge Barcellos*

Os vereadores de Porto Alegre estão dando uma demonstração de seriedade política e respeito aos eleitores. Eles estão se reunindo sem descanso pela manhã, tarde e noite para entregar a cidade a revisão do Plano Diretor, em sessões que estão adentrando a madrugada. É um trabalho de alta complexidade e que exige grande concentração e apuro técnico dos vereadores, que se prepararam o ano inteiro para essa responsabilidade. Esse trabalho envolve a análise de cerca de 432 emendas, respaldadas por cinco relatórios temáticos, um relatório final, anexo de adequação técnica e cerca de 30 subemendas. Não é pouca coisa. A razão de tamanha complexidade encontra-se na natureza do Plano Diretor. Instrumento básico da política de desenvolvimento da cidade, reiterado pelo Estatuto das Cidades, é de revisão obrigatória a cada cinco anos.
O atual projeto, que chegou em 2007 a Câmara Municipal, teve como avanço a identificação de novas áreas de interesse cultural e mobilidade urbana e só não foi votado em 2008 em função das eleições municipais. Sua discussão retornou em 2009, através de uma Comissão Especial constituída para fazer sua avaliação e discussão. Os vereadores não fizeram esse trabalho sozinhos. Contaram com o apoio do Fórum de Entidades, de profissionais universitários das áreas de arquitetura e urbanismo das principais universidades gaúchas, da Sociedade de Engenharia e de vários outros grupos organizados, despartidarizando o debate em reuniões públicas. Funcionários da Câmara, além do dever, mobilizaram-se para garantir as condições dessa atividade, num amplo trabalho coletivo. Esse é um bom momento para mostrar a importância do Poder Legislativo e seu papel na sociedade: é prova de que, ao contrário do que muitos falam, o parlamento é um espaço de grande trabalho e dedicação aos destinos da cidade. Um momento para entrar na história.

*Coordenador do Memorial da  Câmara Municipal de Porto Alegre


O CENTRO HISTÓRICO COMO COMPROMISSO DO FUTURO

O Centro Histórico como compromisso do futuro

Cacildo Antonio Vivian
Em comemoração ao primeiro ano de aprovação da Lei municipal que denominou oficialmente o centro da capital como “Centro Histórico”, aconteceu na semana passada um Festival que oferecerá atividades culturais e artísticas à população da cidade até o dia 29 deste mês. O objetivo é incentivar as pessoas a irem ao local e, mais do que isso, promover uma mudança de postura para que a população e visitantes adotem a área como referência para atividades culturais, sociais e políticas.
A Rede de Amigos do Centro Histórico (AMICH), presidida pela produtora cultural Rita Chang, responsável, também, pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico Cultural de Porto Alegre, vem mobilizando a comunidade para recuperar a área e preparar a cidade para a chegada da Copa do Mundo de 2014. A idéia é transformar o bairro em um polo de turismo, gastronomia, cultura e negócios como apoio de todas as organizações sensíveis a importância daquela área.
O Sindicato da Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre - SINDPOA tem feito um trabalho importante (e intenso) no sentido de reforçar todas as iniciativas que possibilitem a revitalização da área central de Porto Alegre, como a recuperação dos prédios históricos e a transformação do Cais Mauá numa área turística e de aproveitamento pelos portoalegrenses.
Desta forma, está totalmente engajado nesta iniciativa que envolve a AMICH, o COMPAHC e outras entidades. Nesta semana, por exemplo, os bares e restaurantes da região estão oferecendo pratos especiais em homenagem ao Centro Histórico, como forma de divulgar a idéia. Uma iniciativa simples, mas cheia de entusiasmo e, com certeza, de grande valia para a disseminação da nova forma de chamar o centro da capital.
Portanto, convido a todos os companheiros da categoria a se engajarem nesta idéia que tem como objetivo consolidar essa área onde se concentra 82% do patrimônio tombado da cidade. Tenho certeza de que todos sairão ganhando muito com essa nova denominação do centro. E que não fique restrita apenas a essa semana, mas que viva para sempre, mostrando que neste caso o antigo, diferente do velho, é apoio para o moderno, ou seja, para o futuro da nossa cidade.
Cacildo Antonio Vivian
Presidente do SINDPOA
Envie seu comentário: presidencia@sindpoa.org.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Militantes da 114 apoiam Adeli



Militantes da Zonal 114 do PT  se mobilizam e votem no vereador Adeli Sell para presidente do PT de Porto Alegre.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

OLIBONI ABRE SEU VOTO: VOTA ADELI NO 2ºTURNO





O vereador Aldacir Oliboni, que apoiou o candidato Rodrigo Oliveira no 1º turno do PED, em conversa com Adeli abriu seu voto para o 2° turno:

SEU VOTO AGORA É PARA O ADELI.



Crédito: Elson Sempé Pedroso
CMPA - Setor de Fotografia


Passagem de nível em homenagem ao Engº José Portella Nunes

Por iniciativa do vereador Adeli Sell, o Engº José Portella Nunes será homenageado hoje, dia 24 de novembro, às 16 horas, com o descerramento de placa que dá seu nome à passagem de nível de transposição da Av. Teresópolis, na Terceira Perimetral.

Engenheiro Civil de minas e metalurgia, José Portella Nunes é referência expressiva na história da engenharia brasileira, por sua criatividade e pioneirismo nas soluções adotadas nos projetos e obras executadas. Nascido no Rio de Janeiro, em 1924, Portella veio para o Rio Grande do Sul em 1954, onde fundou a Construtora Sultepa e, 42 anos depois, a Pedrasul Construtora, a Sulcatarinense, a Sulmat Materiais de Construção e a Contesa Ltda. Também preocupado com as questões sociais, mantinha a creche Maria Dolabela Portella, que atende mais de 80 crianças de 0 a 6 anos. Foi também um grande aliado ao Projeto Pescar, de qualificação profissional, desenvolvimento pessoal e cidadania para jovens em situação de vulnerabilidade social.

Para Portella, o importante era ajudar o Estado a desenvolver a sua infraestrutura, que ele considerava um dos principais fatores de indução ao desenvolvimento. Em reconhecimento ao seu trabalho, recebeu, dentre outros títulos, o de Cidadão Soledadenense em 1970, Honra ao Mérito Universitário em 1978, Protetor do Verde Público em 1985 e Gaúcho Honorário em 1989.

Jose Portella Nunes faleceu, em 2005, aos 80 anos de idade. Foi um homem do bem e da paz, da solidariedade e companheirismo com seus parceiros de trabalho, por isso, em sua lembrança, consta na placa a ser descerrada: “Homem que sabia que era preciso ensinar, ajudar e jamais excluir”.

DEP abre cratera e tapa buraco com placa roubada


Na esquina das ruas Domingos Crescêncio e São Luiz tem uma casa em estado precário, com terreno imundo, mato crescendo e lixo. Na cerca, uma placa, com "proibido colocar lixo".
A situação já era bastante ruim. Piorou.

O DEP (Departamento de Esgotos Pluviais da Prefeitura de Porto Alegre) realizou obras na calçada do prédio ao lado. A cratera foi fechada só com areia, as lajes não foram repostas e tapando o buraco, foi usada a tal placa de "proibido colocar lixo".
Tem explicação para isso?

ADELI GARANTE QUE UNIRÁ O PARTIDO


O vereador Adeli Sell, que disputará o segundo turno para a presidência do PT de Porto Alegre com seu colega Todeschini, disse que garantirá a unidade do partido, pois considera que esta ação é determinante para as vitórias eleitorais já em 2010 e para a volta do PT à prefeitura em 2012.

Adeli deu início a um processo de discussões com os candidatos Rodrigo Oliveira, Rodrigo Maroni e Adroaldo Correa, pois espera ganhar o apoio destes para consolidar a vitória e garantir que seja efetivada a vontade da maioria expressa no Diretório Municipal .

Adeli agradeceu a participação da militancia petistas e já iniciou um trabalho de articulação para o segundo turno.

sábado, 21 de novembro de 2009

ADELI PRESIDENTE - CARTA DO SADY JACQUES



Companheir@s:

Quando entrei no partido, há dezessete anos atrás, tinha recém começado uma militância política através do movimento sindical de base. Havia feito meus cinco anos iniciais em escola pública e os seis anos finais em colégio marista, o Rosário. Até então, minha formação era fortemente humanista, embora minhas convicções agnósticas não me fizessem muito "santo"...

Preocupado com a maior parte da população do mundo, não sabia direito o que fazer com isso e, diante do jovem dilema de ser pai, procurava estudar e encontrar trabalho. O destino e minhas competências me levaram até a Procergs, onde iniciei carreira como programador ao mesmo tempo em que participava da primeira greve histórica, de 37 dias de paralisação. A vitória dos trabalhadores me fez perceber a importância de unificar e lutar, em torno de uma causa.

Logo a seguir, o ingresso no PT "organizou" minhas idéias e orientou a minha ação. Eu passara a ter um norte, ter estratégia e tática política e... ter companheiros e companheiras, muitos deles, para construir uma nova história. Foi assim que levamos o Sindppd-RS ao seus melhores momentos históricos; foi assim que animamos o Coletivo Sindical de Cultura da CUT-RS; foi assim que fundamos com companheiros e companheiras, o Núcleo das Caravanas, o Núcleo da Procergs e o Setorial de TI do PT-RS; foi assim que ajudamos a criar o Projeto Software Livre Brasil.

Entre as muitas figuras que compuseram um forte conjunto de referência, constavam Olívio Dutra, MIguel Rossetto, Raul Pont, Adão Villaverde, Paulo Ferreira, Tarso Genro... e o incansável - à época Secretário Geral do Partido - Adeli Sell.

Adeli era, desde então, um sujeito obstinado; pé-de-boi, percorria os quatro cantos do Estado, fazendo da organização e emancipação política uma profissão de fé. Eram raros os chamados que não atendia e invariavelmente articulava os incontáveis grupos, correntes e visões em torno do grande Projeto de construção de um novo Brasil, este que começamos a experimentar com Lula.

O Partido cresceu, de lá para cá. Muito evoluiu e muito se perdeu, num claro processo de massificação pouco ordenada. A formação não deu conta do recado e os mais de um milhão e trezentos mil filiados espalhados pelo país extendem a desigualdade social que representam, na política que mal entendem...

Alguns profetas do apocalipse e quase todos os cientistas políticos são unânimes em afirmar que este processo de degeneração de um partido e seus princípios é universal e inexorável... Cabe ao PT exortar a sua estrela e reinventar-se, pois somos aquilo no que acreditamos, aquilo que nos move por paixão - e ela só reaparecerá de um novo encantamento.

Podemos ser diferentes e fazer a diferença, mais uma vez. Podemos acreditar em nós como um grande coletivo, com suas diferenças e autonomias, mas capazes de respeitá-las de modo a incluí-las na construção generosa de uma nova sociedade para a maior parte. Adeli é um desses sujeitos que sabe disso; que acredita profundamente nisso; que fará o que estiver ao seu alcance para que alcancemos isso. Venha conosco e nos ajude a construir um novo tempo no PT, nos ajude a chegar lá!

Saudações petistas,

Sady.

PS.: para consolidar o seu apoio, verifique em destaque os nomes que coesionam com Adeli um novo PT!

ICQ: 24251313
GTalk: sady.jacques@gmail.com
Jabber: sady.jacques@jabber.org
MSN: sady_jacques@hotmail.com
Yahoo: sady_jacques@yahoo.com.br
http://identi.ca/sady
tps://twitter.com/Sady_Jacques

http://softwarelivre.org/

_____________________________________________________________________

ATENÇÃO
Locais de Votação do PED/2009 – 1º turno – 22/11/09 e 2º turno 6/12/09 – Horário das 9h às 17h:

* 1ª e 2ª Zonais – sede municipal do PT, Av. João Pessoa, nº 785;

* 111ª Zonal – Associação Comunitária Passo D’Areia – Rua Serro Azul, 145 (esquina Rua São Salvador) – Bairro Passo D’Areia;

* 112ª e 158ª Zonais - Colégio Mesquita, Av. do Forte, 77;

* 114ª Zonal – Grêmio Gaúcho (Gauchinho) - Av. Carlos Barbosa, 1525.

* 113ª e 159ª Zonais – Igreja São Judas Tadeu - R. Juarez Távora, 171

* 160ª Zonal – Antiga sede da Zonal – Av. Cavalhada, 2386

* 161ª Zonal - Escola Borghesi, Av. Juca Batista, 4028.


Para conhecimento de todas e todos filiados (as), do PT de Porto Alegre, estamos apresentando as nossas candidaturas e chapas ao PED-09 nos níveis nacional, estadual, municipal e zonais.

1) NACIONAL - PT
Zé Eduardo Dutra 180


Chapa Nacional
O Partido que Muda o Brasil 280

2) ESTADUAL - PT
Marcel Frison 300


Chapas Estaduais

Para vencer no Brasil e no Rio Grande 430

3) MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE - PT

Adeli Sell 580


Chapas Municipal

O Partido que Muda o Brasil 680

Zonais

1ª Zonal
Laudenir Machado de Figueiredo - Mov/AE/CNB 703

2ª Zonal
Juliano Ferreira de Sa - Mov/AE/CNB 703

111ª Zonal
Itamar da Silva Guedes - Mov/AE/CNB 703

112ª Zonal
Marco Antonio dos Santos - Mov/AE/CNB 703

113ª Zonal
Alex Kleinert - AE/CNB 702

114ª Zonal
Michael Santos dos Santos - CNB 780

158ª Zonal
Neri Gomes Ferreira – Partido de Lutas e Massas 760

159ª Zonal
Nelson Cúnico - Mov/AE/CNB 703

160ª Zonal
Paulo Roberto de Ávila Silva - Mov/AE/CNB 703

161ª Zonal
Nilson Lopes Coelho - Mov/AE/CNB 703


CHAPAS ZONAIS

1ª Zonal
Mov/AE/CNB 803

2ª Zonal
Mov/AE/CNB 803

111ª Zonal
Mov/AE/CNB 803

112ª Zonal
Mov/AE/CNB 803

113ª Zonal
AE/CNB 801

114ª Zonal
CNB 880

158ª Zonal
Mov/AE/CNB 860

159ª Zonal
Mov/AE/CNB 803

160ª Zonal
Mov/AE/CNB 803

161ª Zonal
Mov/AE/CNB 803

Marcadores: Adeli Sell, PED 2009, Presidente, PT, Sady Jacques


Governo municipal mente à comunidade da Zona Norte


É espantoso como alguns políticos, sem o menor constrangimento mentem ou omitem as verdades ao povo desta cidade. Na Zona Norte da Capital, mas precisamente no Conjunto Residencial Fernando Ferrari, Bairro Rubem Berta, comunidade que reune mais de 5.000 vidas, dependente de serviços prestados pela Prefeitura, entre eles o atendimento à saúde via Postos de Saúde, que por sinal sofre pela falta de recursos humanos e estruturais, estão sendo usados pelo Executivo Municipal para proselitismo político. A secretaria da Saúde, sob o comando do Sr. Secretário Eliseu Santos, promete àquela população um Posto de Saúde completo com duas equipes de Saúde da Família.

Embora saiba que são só promessas, torço que isto possa ser realizado, contudo sei que só a reivindicação não é suficiente, mesmo que houvesse projeto e recursos. Sei que há outras prioridades nesta área na cidade. Todavia o que me incomoda é o engodo a que estão sendo submetidos milhares de pessoas de boa fé, que ainda creem em políticos e na política como forma de avançar em suas expectativas.

Segundo a Revista Comunitária de Novembro de 2009 – Número 20 (vide em anexo) "Dia 13 de dezembro às 16h no pátio do Condomínio Fernando Ferrari, haverá o Ato de inauguração da Placa Comemorativa, alusiva ao início da implementação do Posto de Saúde da Família Fernando Ferrari, com a presença do secretário da Saúde de Porto Alegre, Sr. Eliseu Santos, do Deputado estadual Sr. Cássia Carpes e do Líder Comunitário Sr. Jesse James... o Posto terá duas equipes de Saúde da Família."

A enganação acima é afirmada pela Sra. Maria Letícia de Oliveira Garcia, Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde (CMS/POA) que em resposta por ofício (vide anexo), da indagação feita por morador deste Condomínio, responde o que segue: "..... a referida "promessa" efetuada pelo Secretário de saúde, não teve a aprovação do CMS/POA, requisito para que seja instalado qualquer novo serviço na cidade." (aspas do redator)

Por último, mas não menos importante, é importante que as pessoas que estejam lendo este documento saibam que em nossa comunidade há uma disputa pela direção do Condomínio, e que o atual sindico, Sr. Paulo Roberto Maineri Soares é pessoa ligada ao campo político do atual Secretário da Saúde. Poderia isto não ser tão importante, desde que não estivessem em pleno processo de eleição para um novo sindico.

Solicito a quem interessar esta história que façam suas próprias análises e se for de seu interesse encaminhe providências.

Atenciosamente.
Jorge Cruz/Morador

Fone: 9981-5901
Com cópia ao Conselho Estadual de Saúde e Câmara de Vereadores de Porto Alegre

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A Feira que se encheu e me encheu - Isabel Bonorino

Feira do Livro:
A Feira que se encheu e me encheu

Isabel Bonorino

Comente este texto

Este ano completei 21 anos ininterruptos de idas à Feira do Livro e esse título eu já tinha pensado há algum tempo. “A Feira que se encheu e que me encheu” é um desabafo saudosista (por que não?) que quase foi parar na gaveta de novo. Sim, lembrar de como era e como está me incomoda.

Impossível alguém que acompanha a Feira desde criança não lembrar com um certo saudosismo da época em que se podia circular tranquilamente (e ainda com trema) por lá. Não importava dia, hora, inclusive fins de semana, dava para ir de banca em banca, sem levar cotoveladas, esbarrões, pisadas no pé e coisas do gênero. Recordo quando comecei a ir à Feira nos anos 80, quando não tinha nenhuma opção para a gurizada. Hoje, há espaço para crianças e adolescentes, com atividades condizentes. Acho que iria gostar de ser criança na Feira atual. Só que a solução foi satisfatória apenas em parte. Se por um lado, livrou os adultos da correria das turmas de escolas, por outro afastou os pais (dessas e de outras crianças), consumidores em potencial da Feira. Azar do livreiro! Sem muito tempo, quando os pais vão, levam os filhos para a área infantil e provavelmente deixam suas compras para fazer pelo site de alguma grande livraria.

Feira balão

A Feira mudou, cresceu, na verdade, inflou como um balão, e saiu da nossa mão e talvez da dos organizadores também. Mas esse balão finalmente começou a murchar. Ainda bem! É claro, a Feira precisava se modernizar, ampliar espaços, promover cultura, blablablá. Mas essa "decadência", que somente agora a grande imprensa resolveu noticiar, para mim começou em 2000 com a mudança do bar e eu reclamei. Agora a feira atrolhou, mas para quê?

Lembro dos anos 90, quando Sergius Gonzaga, no cursinho, dizia que íamos levar nossas pastas para passear na Feira e ficávamos furiosos, pois comprávamos muita coisa por lá. Porém, os números da edição 2009 comprovam que isso mudou e a fórmula do evento precisa mudar. Seja pela crise, pela chuva (que sempre foi tradicional nessa época), ou por razões ainda não especuladas, é preciso rever os objetivos do evento. Se estão sendo atingidos, ok, sigam em frente e em uma década a Feira se estenderá até o Gazômetro. Eu, fora.

No click do meu mouse é mais barato

Para quem quer passear, dar uma olhada nos últimos lançamentos e no que está acontecendo no pavilhão de autógrafos, ou participar de alguma das dezenas de atividades e, até mesmo, comprar UM livro, a Feira cumpriu seu papel. Mas e os livreiros e os leitores de plantão? Aqueles que, assim como eu, já em julho, agosto paravam de comprar os livros menos urgentes para aproveitar os descontos e novidades da Feira? Geralmente fazia minha lista de livros e de quebra saia com mais meia dúzia que nem estava no script. Isso também mudou há alguns anos: os descontos não são atraentes e os preços e títulos são quase iguais na maioria das bancas. Vale mais a pena ir no site da Saraiva e encontrar boas ofertas.

Saudosismo mode on

Este ano, comprei apenas um livro na Feira. Ano passado, não consegui comprar nenhum, pelo simples fato de não ter mais paciência de me aglomerar junto às bancas e lutar para conseguir a atenção dos vendedores, que na grande maioria não está nem aí para ti (e depois reclamam da queda das vendas..). E esse ano fiz mais: tive o desplante de ir aos sebos do centro para conseguir melhores preços e folhar meus livrinhos na santa paz. Lembro que uma época lia livros inteiros durante a Feira. Geralmente, os que eu não tinha tanto interesse em comprar; lia um pouco em cada banca, em cada dia. Se antes não era tão simples encontrar o mesmo livro em outras bancas da Feira, há anos os títulos se repetem enfadonhamente. A tentativa de empurrar os `Best Sellers` goela abaixo do leitor, deve ter dado certo até determinado ponto, mas agora não mais. As bancas perderam a identidade, assim como a Feira.

Alô, você, amigo.. ouvinte (?!)

Aliás, alguém poderia desenhar e explicar porque diabos tantas bancas de livros especializados? É preciso mesmo?? Assim como o grande e nobre espaço destinado aos veículos de comunicação. Rádios e televisões com programas ao vivo para quem quiser ver e ouvir. E quem não quiser, que vá embora, não tem outra opção.

Bons tempos aqueles, onde apenas a Rádio da Universidade ficava timidamente em um cantinho da Feira, transmitindo ao vivo, sem atrapalhar ninguém. Se bem que o aluguel que os grandes grupos pagam deve ser bem maior, né?

E descansar onde? Muitos amigos e conhecidos deixaram de comprar ou, até mesmo, de ir à Feira, afinal o bar foi um dos primeiros a ser atingido pelas modificações do evento. não tem muito onde sentar e papear. Conversando informalmente com passantes, muitos disseram que encaravam a Feira apenas como um evento para `bater cartão`. O fato é que as pessoas vão para passear, não para comprar.

Sucesso de público, e daí?

A Feira que se encheu teve sucesso de público, mas amargou a queda das vendas, apesar da pesquisa que mostrou como tudo está legal e vai bem. Eles não compraram, mas foram às trocentas atividades do evento. Ok, se não compraram na Feira, um dia vão ter que comprar, ou pelo menos talvez leiam mais depois de tanto estímulo. Se o tipo de público não importa, tendo bastante movimento e gente saindo pelo ladrão basta para demonstrar o sucesso da iniciativa. O mesmo se repetiu no pavilhão de autógrafos, quando mais uma vez escritores consagrados dividiram a cena com escritores locais às vezes pouco ou nada conhecidos. E vemos aquelas filas enormes ao lado de outras com meia-dúzia de gatos pingados. Tem editor que já se deu conta sobre o constrangimento que é para seus autores situações desse tipo e já não lança mais nada na Feira, apesar de muitos não se importarem com esse detalhe. Mas a Feira se faz de detalhes e repensar cada metro quadrado, bem como cada ideia e atividade que deu ou não deu certo, talvez seja o caminho para fazer esse balão ficar na nossa mão e nos fazer feliz nas próximas edições da Feira.

13/11/2009


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

III FEIRA DO CONHECIMENTO e VI MOSTRA DE TALENTOS

III FEIRA DO CONHECIMENTO e
VI MOSTRA DE TALENTOS

Dia 28 de novembro, sábado, das 8 h e 30 min até às 12 h

VENHAM PRESTIGIAR A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS DA NOSSA ESCOLA!

A entrada é franca.

Exigência: vontade de saber!

Tema: “De 1939 a 2009: Ceará no Túnel do Tempo”

E.E.E.Médio Ceará / Rua Arnaldo Bohrer, 98 / Fone: 33367222

E-mail: escola.ceara@yahoo.com.br / blogescolaceara.blogspot.com


DESCASO NA SAÚDE

Prezado Vereador Adeli!

Peço-lhe especial atenção a minha solicitação.
Gostaria de convidar o Secretario da Saúde do Município de Porto Alegre, para ir monitorar o atendimento de seus funcionários nos postos de saúde. Na ultima terça-feira, fui com meu filho até ao Posto de Saúde Bom Jesus, e fiquei indignada com a total falta de respeito e descaso com as pessoas que ali buscam os serviços médicos. Chegamos ao posto por volta das 22hs, realizamos o prontuário de atendimento e ficamos no aguardo da triagem que realizam no paciente. Depois de realizada a triagem, fui me certificar o tempo que levaria para sermos atendidos pelo profissional medico, disseram-nos que tinham apenas dois plantonistas atendendo e haviam 38 pessoas antes dele. Depois de uma hora de espera, retornei ao guichê de atendimento, para saber por que até aquele momento, ninguém havia sido chamado para consulta ( os 38 pacientes que nos antecediam)

Espera e com a maior tranqüilidade disseram que não tinham previsão e que os profissionais médicos estavam dando prioridade aos internados para os primeiros socorros. E que deveríamos aguardar a chamada, e a previsão seria de mais ou menos 3 horas.


Não podemos aceitar este descaso com as pessoas que ali buscam atendimento, é muita displicência para quem tem DIREITO. Não estão nos fazendo favores, pagamos por estes serviços e bem pago, agora, se não repassam como deveriam não temos culpa.


Gostaria de ser informada quando Eles irão realizar esta visita, gostaria de estar na espera da emergência para ver o atendimento destes profissionais.

Na hora de pedirem votos, prometem mudanças. Porque não cumprem suas promessas.

Grata
Elìana


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A Feira do Livro morreu! - Deu no Prévidi

A Feira do Livro morreu! – 2


Morreu, sim, mas as carpideiras, mesmo lavadas de lágrimas, acreditam na ressurreição.

Os números das vendas são impossíveis de contestar.

2005 – 530.980 exemplares;

2006 – 472.348 exemplares;

2007 – 459.521 exemplares;

2008 – 424.046 exemplares;

2009 – 354.892 exemplares.

De 2008 para a última edição foram vendidos menos 69.154 livros.

Se não é o fundo do poço, é quase. Um horror!

Será que os gênios que mandam na Feira não se dão conta disso?

Ah, os gênios estão contentíssimos porque o número de pessoas que passou pela praça da Alfândega aumentou. Tóing!


Antes que a Feira do Livro desapareça!

Antes que a Feira do Livro desapareça!

12/11/2009

Charles Kiefer é Escritor.

Escritor mente, político mente, todos mentem, mas a matemática não mente. Se não mentem os números apresentados pela Câmara Rio-Grandense do Livro, números consignados nos balanços de finais da Feira, a maior festa literária de nossa cidade está definhando.

Vamos aos números, que eles são apolíticos, não têm ideologia, servem apenas para a interpretação da realidade, por mais dura que ela seja.

Em 2005, a Feira do Livro vendeu 530.980 exemplares; em 2006, vendeu 472.348 exemplares; em 2007, vendeu 459.521 exemplares; e, em 2008, vendeu 424.046 exemplares. Uma retração, em quatro anos, de 106.934 exemplares! É pouco? Vinte por cento de queda nas vendas é pouco? Arrisco um palpite: em menos de 10 anos, estaremos vendendo, no máximo, 200 mil exemplares por edição da Feira!

Alguém aí poderia me dizer quantos automóveis foram vendidos, ano a ano, em Porto Alegre, desde 2005? Garanto que lá, nas revendas automotivas, aquele produto um “pouco” mais caro que o livro teve uma evolução muito positiva. Ou não?

Senhores, a Feira do Livro de Porto Alegre está se encolhendo rapidamente. Se as nossas estratégias não forem alteradas, e elas não são simples, e não há espaço aqui para discuti-las, os nossos filhos serão obrigados a “fechar o bolicho”, como se dizia na minha terra natal.

Discurso é discurso, comércio é comércio. Discurso vive de ilusão, de fantasia, de desejo sublimado. Comércio vive do tilintar das moedas. E, sem moedas, o discurso se transforma em saudade do passado. Não é de hoje que murmuramos, entristecidos pelas alamedas floridas da praça, “como eram boas as Feiras de antanho”! Mais um pouco e faremos um Centro de Tradições da Feira do Livro!

Urge convocar a sociedade local para um amplo e profundo seminário sobre as estratégias para o futuro da Feira. Como apaixonado pelo evento, e seu participante desde 1977, convoco a CRL, a prefeitura, o governo do Estado, a imprensa, as associações de escritores, a Câmara de Vereadores, o parlamento gaúcho e a sociedade em geral para uma reflexão sobre o assunto. Se meu discurso não convence, atentem para os números. Eles são silenciosos, frios e irretorquíveis!

Ou, nas próximas edições, ficaremos em casa, lendo em nossos e-books, navegando na internet, fazendo palavras cruzadas! E eu vou abrir uma empresa de pronta entrega de pipocas!

Charles Kiefer

n.d.

O TELEDOMINGO E OS VEREADORES

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O teledomingo e os vereadores

PROF. JORGE BARCELOS - DO MEMORIAL DA CMPA

A cena onde o vereador João Dib é mostrado cortando as unhas na sessão da Câmara Municipal de Porto Alegre, transmitida pelo programa Teledomingo, é reveladora do descompasso que há entre o jornalismo contemporâneo brasileiro as instituições políticas da sociedade. A questão é: porque nossos jornalistas continuam a multiplicar o senso comum sobre o parlamento, algo completamente desconectada da realidade? porque continuam fazendo erros de apreciação e interpretação sobre o valor do legislativo? A verdade é há dois pontos envolvidos que merecem apreciação. O primeiro trata da experiência de sociabilidade que só o plenário possibilita e que tem um significado politico. A segunda trata do papel que jornalistas outorgam-se frente a sociedade e suas instituições e que precisa ser revisto. Unido ambos, a idéia de que a atenção flutuante é um vício precisa ser corrigida. Vejamos em detalhe.

Nunca é demais repetir, a vida de plenário é a discussão acalourada dos projetos de lei e dos problemas da cidade. Mas é preciso entender o que a expressão "acalourada" também significa para a política. A imprensa tem medo de pensar sobre a política, sobre o político. Eles se contentam com o senso comum que aponta para seus defeitos, e não procuram a política profunda, lugar de suas virtudes. Com isto perdem o papel importante de buscar garantir a construção de uma cidade mais democrática onde os vereadores são importantes protagonistas. Isso acontece porque a imprensa se reconforta em suas próprias certezas, a idéia de fracasso da política. Isso é extremamente pernicioso quando vemos a imprensa como dispositivos de influência – para usar uma expressão adaptada de Michel Foucault - que significa que os jornalistas exercem uma autoridade importante na sociedade, afetando a opinião pública, mas seria melhor empregar esta autoridade participando do crescimento da esfera política positivamente e não contra ela.

Quando o Teledomingo registrou cenas de conversa e sorrisos, desvio de atenção e confabulações paralelas, o que é esse "burburinho de plenário" que tanta raiva produz na imprensa? Poderiamos resumir dizendo que é aquilo que Michel Maffesoli apontou como a "forte presença do festivo e do lúdico na vida contemporânea,[que] antes de ser seu aspecto frívolo, é um elemento essencial de coesão" e diriamos, inclusive coesão política. O plenário não é esta sala de aula ideal, onde alunos silenciosos concentram-se na matéria. A pedagogia há muito já abandonou esta idéia, ligada a tradição conservadora. E da própria pedagogia vem a explicação: Alicia Fernandez, a renomada educadora, denominou de “atenção flutuante” a essa situaçaõ na qual os jovens, em sala de aula prestam atenção ao professor, ao mesmo tempo que ouvem música, rabiscam, olham pela janela . Esse "dispersar centrado", essa conversa à toa, característica do homem sem qualidades de Musil é parte integrante da vida social.

Todos nós, no trabalho, no dia a dia, paramos para dar espaço ao ludico, é nosso grau de humanidade. Inclusive os jornalistas, que entre a produção de uma matéria e outra, para para jogar conversa fora, contam piadas, passam escondido receitas de bolo e o que mais vier. Mas o filtro deformador da ideologia diz que os vereadores não podem agir assim durante as sessões, que devem ao tempo todo concentrar-se na vida de plenário. O problema é que isto não é verdadeiramente humano, e é disto que se trata, de que tal crítica moralista é o roubo que se faz a experiência de plenário como uma experiência humana. É o que a visão limitada de jornalistas de plantão não conseguem perceber, suas idéias não percebem que se trata de uma forma de sociabilidade cujo resultado é o fortalecimento das alianças políticas, da confiança e do imaginário político local.

Pois o exercicio da vereança é o exercicio da camaradagem e da confiança entre os membros de um partido. É como na sala de aula, onde turmas constroem-se e se desfazem ao sabor das circunstâncias, na qual o efemero do festivo é parte integrante de uma base solidária. Vereadores conversam durante uma sessão não po desrespeito a outros oradores, mas porque precisam desesperadamente criar vinculos. Para o autoritarismo de plantão, tal forma de vida é suspeita e os jornalistas tratam de denegri-la. Seu pretexto é sanar os males do parlamento, paradoxo que os transformam em percursores da morte do político quando deveriam lutar por uma política mais humana. A matéria do Teledomingo está no extremo oposto da vitalidade do plenário: a conversa jogada fora, a parceria constante, a alegria e o contentamento devem fazer parte do ser político como já fazem parte das relações sociais sadias. O programa acha que os vereadores são como crianças, que por conversarem entre si não farão o dever de casa. Nada mais errado, a infantilização é uma armadilha que os jornalistas inventam para enclausurar a política, os políticos sabem e fazem a política, param tudo para as discussões centrais, envolvem-se na medida dos debates, e na hora da votação, lá estão eles para atender suas combinações e alianças. Voi-la, bem vindo a política.

Os políticos são assim: eles brincam entre si, confabulam, criam cumplicidades para que a política possa ser exercida na base da confiança, o olho no olho. Este modo de ser não convém a arrogância jornalística, e como bem afirma Maffesoli, “ao contrário do que se pensa, o juízo de valor e o juízo normativo estão longe de ser bons instrumentos de apreciação”. Quer dizer, de tanto querer que os políticos se encaixem no seu modo do que deve ser a política, os jornalistas passam ao largo da sociabilidade política que funda sua ação. Como diz Maffesoli, em A República dos Bons Sentimentos, é dessa interpretação que se apresenta como a correta, a boa, e que não é, que faz da imprensa um dispositivo de influência pernicioso para a sociedade. É só olhar o que o Teledomingo selecionou: imagens tomadas ao acaso, do cotidiano: onde ficaram os registros das discussões do Plano Diretor, do Estaleiro e tudo o que foi realmente relevante na vida da cidade?

Mas há mais. O modo como o jornalismo tem defendido a necessidade de transformar a política em fato de mídia, estabelece uma relação de parcialidade com a esfera pública. Ela é típica dos veículos de massa, e nas palavras de Dieter Prokop, esse grande estudioso dos fenomenos de comunicação, sua base é o processo galopante de de reelaboração da dimensão política cujo efeito é a perda da capacidade de transformação que esta dimensão busca alcançar. Dieter Prokop diz para procuramos o modo de construção sígnica de tudo isto, o modo como os elementos são amarrados entre si, seus signos. Por exemplo, na telenovela. A telenovela só parece ser a realidade: ela é uma reconstrução, uma seleção de cenas, imagens, que em nada retratam o dia a dia. Retratar o dia a dia é algo impossível: alguém vê o médicos da novela Viver a Vida em suas rotinas, em seu dia a dia? Isso é simplesmente impossível, vemos recortes do recreio de escolas, cenas do interior de hospitais, numa reconstrução cujo principal efeito é matar a realidade do mundo que pretende registrar. Da mesma forma com a imprensa, que mata a política ao mostrar as cenas que julga exemplares do cotidiano da vida pública.

Como nas novelas, o jornalismo tem como característica a reelaboração da realidade. Seleciona o que lhe convém. Isto outorga um imenso poder ao jornalista, aos redatore do Teledomingo, que através de sua visão da política, oferece ao telespectador uma imagem parcial dos acontecimentos políticos, que é a sua verdade do que seja a política. Nada mais falso.

A idéia básica nesta reconstrução é que a ação política não se dá pelos feitos dos vereadores, mas pela aparência da política: nesse sentido, ávidos por imagens, cinegrafistas e jornalistas dirigem-se aos parlamentos a busca dos flagrantes da política, aquelas cenas e imagens que em nada condiz com os objetivos do parlamento. Não é que o parlamento não tenha seus defeitos, como de fato tem. O problema é que a reconstrução da sua imagem pública é parcial e limitado, pelo simples fato de que oculta da sociedade seus méritos.

O problema é que quando escolhem este objetivo, o Teledomingo colabora para construir o imaginário que joga o parlamento na lata do lixo da história, e cuja principal conseqüência todos conhecemos – desprezo a questão dos direitos humanos, desprezo as conquistas da cidadania. Ele dirá: mas eu estive lá e vi. E o parlamento responde: sim, mas você viu pouco e selecionou o que bem entendeu. Parcialidade tem nome: ideologia.

Um vereador, atingido pelas imagens, perguntou: onde estão os jornalistas quando os vereadores legislam sobre a cidade? É justamente esta a questão. Ao selecionarem o que queriam divulgar, revelam a visão do parlamento que tem os jornalistas. Esquecem que o mesmo vereador que corta unhas no Plenário foi Prefeito de Porto Alegre, foi consagrado pelas urnas por várias legislaturas, com um trabalho social reconhecido na comunidade. Negar-lhe seu instante de humanidade é desrespeitoso. Filma-lo em um instante da vida cotidiana é uma forma de violência. Justamente para aqueles que lutam pelos direitos dos jornalistas em exercerem dignamente sua profissão, que buscam a defesa dos jornalistas que vêem violadas suas condições de trabalho, que prestam informações e atendem solicitamente os jornalistas que os procuram ávidos por matérias, como foi no caso do Portal do Estaleiro e do Plano Diretor.

Os redatores do Teledomingo podem ter mais critério quando desejam registrar o cotidiano do parlamento o que significa escolher como pautas as que definem a ação política e não deixar-se levar pelo senso comum de plantão. Os vereadores deverão – e isso já é há muito tempo cobrado pela própria institução – procurar concentrar-se mais nos debates, já que nos momentos de votação isso já acontece sem cessar - mas sem perder la ternura jamais. Mas negar a vida de plenário as caracteristicas da vida cotidiana, renegar a presença do sorriso, do lúdico, da brincadeira enquanto homens e mulheres trabalham pelo destino da cidade é negar-lhes o direito a uma humanidade que todo o individuo tem. Isto tem um nome: ditadura.

Postado por Jorge Barcellos às 16:44 1 comentários

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Carta aos jovens petistas: Renovar a política!


Estamos vivendo um período de importantes desafios para o PT. Este PED é, além de um momento para a radicalização da democracia interna no partido, uma oportunidade de constituirmos uma gestão que dê conta de devolver à sociedade porto-alegrense um partido fortalecido como sempre fomos.

O PT completará os seus 30 anos no futuro próximo, deixando de ser um jovem partido. Mais do que tudo, isso significa uma mudança de geração: aqueles jovens, como eu, que à época fundaram o PT, cumpriram uma missão importante ao eleger o nosso projeto a nível nacional, além dos anos de Administração Popular em Porto Alegre e no Governo do Estado. Atualmente, acabamos esbarrando nessas conquistas e não conseguimos avançar, com o acúmulo das nossas experiências exitosas, rumo a uma política que faça o nosso projeto vitorioso.

Assim, me apresento como candidato à presidente do nosso partido. Compreendendo a necessidade de fortalecer o PT e renovar a nossa política. E é com este espírito de renovação que quero dialogar com o conjunto dos jovens petistas. Pois, acredito que o que está colocado para nós diz respeito a muitos dos valores que vocês, jovens, debatem hoje.

Quando falamos da renovação política, tratamos de um tema importante para os rumos do PT. Acredito que o primeiro passo dessa renovação é atualizar o nosso programa político, incorporando novos elementos da conjuntura, dialogando, por exemplo, com o desencantamento dos jovens com o nosso projeto. Este fato tem sido intensificado ao longo dos últimos anos e merece um tratamento especial da nossa direção. Aliado a isso, é preciso superar a divisão interna e construir uma unidade baseada em um projeto de vitórias, que dê conta de atender os anseios da população porto-alegrense.

Uma das bandeiras da minha candidatura é fazer com que aqueles militantes que deixaram de lado o cotidiano partidário, em razão da perda do papel protagonista do PT-POA, retornem às nossas instâncias, com uma tarefa fundamental: contribuir para o fortalecimento do PT e dos nossos novos quadros. Essa contribuição será riquíssima se aliada a um processo de empoderamento da juventude. Afinal, precisamos ir além da falsa hierarquia da idade – onde os “históricos” falam mais alto que os “mais novos”.

Agora, este empoderamento da juventude, deve acontecer não apenas nos espaços da sua própria organização, e sim no âmbito da direção partidária. É preciso que o PT perceba que a nova geração vem com todo gás, com sede de mudanças no partido e na sociedade, e para isso é essencial que tenhamos uma política permanente de formação de nossos quadros. Além do fortalecimento de suas instâncias, como a nova JPT, mais orgânica e capilarizada, que necessita de uma política da nossa direção para o seu funcionamento.

Assim, podemos dizer que para um PT fortalecido, não podemos pensar a juventude como uma questão futura, afinal os jovens são uma grande parte dos filiados. Este é o verdadeiro pacto geracional. Esta é a verdadeira renovação política.

Por fim, precisamos preparar o partido para o embate político de 2010 e 2012. Convoco a juventude do PT para produzirmos um grande debate neste PED sobre o nosso projeto no ano que vem e a centralidade que a juventude terá na disputa eleitoral. Pois este é o passo fundamental para elegermos, com a força da juventude, Tarso Governador, Dilma Presidente e devolvermos a cidade de Porto Alegre aos seus cidadãos.

Adeli Sell é candidato a presidente municipal do PT–Porto Alegre pela chapa O Partido que Muda o Brasil.

ADELI SELL
VEREADOR DO PT-PORTO ALEGRE-RS
FONE - 0XX51.99335309

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

APOIO DE IVAR PAVAN




"O PT vive um importante momento histórico com o presidente Lula à frente do nosso projeto de país. Estamos colhendo resultados que os petistas devem se orgulhar por fazerem parte desta história. Porém, temos o desafio de continuar este projeto em 2010 em nível nacional e reconquistar o governo gaúcho. Para estes desafíos temos que ter dirigentes preparados e com compromisso com a construção do PT e dos movimentos sociais. O companheiro Adeli é um dirigente preparado e com experiência para estes desafíos e para dirigir o PT de POA e tem nosso apoio nesta caminhada"