quarta-feira, 15 de maio de 2013

Seminário nacional traz Lula e Dilma a Porto Alegre


 Porto Alegre foi um dos palcos das comemorações dos dez anos do governo democrático e popular. Lideranças de todo o estado ocuparam o espaço do Teatro do Bourbon Country para celebrar com o ex-presidente Lula, a presidenta Dilma e o governador Tarso Genro os avanços e as conquistas do povo brasileiro no período. O evento, que será realizado em todas as regiões brasileiras, aborda os principais aspectos da gestão petista na Presidência da República. Em Fortaleza, tratou das políticas de combate à pobreza. Em Belo Horizonte, dos avanços na área da educação. E na capital gaúcha, o encontro foi aberto por um a seminário que enfocou a “Nova Geopolítica Internacional e o Reposicionamento Brasileiro.

Os banners que decoram o teatro não deixam de ser uma síntese do período. De um lado, uma foto de Lula ilustra sua frase-projeto:

- “Se, no final do meu mandato, todos os brasileiros tiverem a possibilidade de tomar café da manhã, almoçar e jantar, terei cumprido a missão da minha vida”.

Na parede oposta, a presidenta Dilma:
- O Brasil não abandonou os mais pobres. Por isso, a miséria nos abandonou”.

Complexo superado
Com um bom humor extraordinário, provocando risos na plateia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende a integração econômica da América Latina e África e o fortalecimento da relação com os Briks. O ex-presidente fala sobre o caminho que o governo adotou de diversificar as relações comerciais para além do bloco europeu e Estados Unidos.

Segundo Lula, o Brasil conseguiu superar o complexo de vira lata e agora se comporta como a 6ª economia do mundo, vai ocupar o seu lugar no século XXI, com projeção internacional, sem subordinação, assumindo o papel de liderança na América Latina, com o fortalecimento do Mercosul.

Lula critica a grande mídia que, segundo ele, parece estar exilada dentro do país, sem entender o que está acontecendo e as transformações sociais que mudaram o Brasil nos últimos dez anos com os governos do PT.

Ele mira os setores da grande imprensa que trucidaram Dilma Rousseff na campanha eleitoral e que, após a vitória, apostaram em improváveis divergências entre ambos. “Tanto eu quanto Dilma temos o mesmo lado, o compromisso com os mais pobres e pela inclusão social e econômica daqueles que mais precisam”.

Ao final, desafia: “Fechem os olhos e imaginem o Brasil sem os dez anos do PT”.

Ampliação das relações internacionais
Vestindo calça preta e um tailler vermelho vivo, a presidente Dilma ocupa o centro da mesa, ladeada pelo ex-presidente Lula e pelo governador Tarso Genro. Ouve, atenta, a apresentação artística da abertura do evento, sorrindo. Certamente conhece a letra da música. Está à vontade e feliz entre companheiros e aliados. Conversa, sorri.

Durante o discurso de Lula, faz sinal de concordância com a tese de apoio econômico e político à Argentina e disputa dos mercados com os demais países emergentes. E riu muito quando o ex-presidente, comentando tentativas de setores da imprensa de sugerir divergências entre eles, disse: “Nós não divergirmos. Mas se eu discordar alguma vez dela, acabou aí a divergência, porque eu estou errado e ela certa”.

Quando chega sua vez de falar, está animada pelo calor da plateia, ativada pela fala de Lula.

- Vou começar por onde o Lula terminou: “Imaginem o que seria o Brasil sem esses dez anos dos governos do PT!”

Dilma diz que “superamos a subordinação do Brasil aos países desenvolvidos. Antes do presidente Lula, os debates e as decisões se davam entre sete ou oito economias”.

A presidenta explica que a estratégia dos governos petistas se baseou no aumento das relações políticas e comerciais com os demais países da América Latina, da África, da Ásia. “Definimos quais são os países com os quais temos obrigação e compromisso de nos relacionar”. Isso significa a necessidade de benefícios mútuos. E cita, como princípio Lula, que os países que têm maior peso nas relações políticas e econômicas têm o dever de ser mais generosos.

A estratégia dos governos petistas passa pelo fortalecimento dos parceiros, tanto econômica quanto política, formas de financiamento, de cooperação e de trocas. E, sobretudo, fortalecimento e apoio à democracia destes países.

As novas relações com os países africanos significam o resgate dos compromissos com nossas origens. Dilma diz estar oferecendo à África a “tecnologia social” do Brasil: “As políticas de Estado que tiraram da miséria milhões de pessoa. A presidenta encerra a noite com um quase apelo: “Somos uma das vozes que se erguem para oferecer ao mundo um caminho que não seja a desesperança”.

Fonte: PTRS
Com site PTSul
Paulo de Tarso Ricorddi e Kiko Machado

Um comentário:

Anônimo disse...

Adeli!
Nosso governo fez a revolucao sem sangue, a direita agoniza, esperneia inclusive se fazendo passar por nos, todavia tem que engolir o nosso enviado para ser o legitimo lider do povo brasileiro e do partido dos trabalhadores, Lula! Dilma e' a nossa Rosa, vem para consolidar o processo de erradicacao da miseria no Brasil! Viva Lula! Viva Dilma! Viva o Partido dos Trabalhadores! Abaixo a direita e seus factoides humanos!
Rosane.