terça-feira, 12 de abril de 2011

QUEM VAI ALIMENTAR O MUNDO – histórias de pessoas que produzem alimentos

Quem vai alimentar as nove milhões de pessoas da metade do corrente século? Será a pequena agricultora que cultiva sua roça com a família? Ou vai ser o empresário rural que planta vários mil hectares com seus funcionários e suas grandes máquinas?

A pergunta que o teólogo e professor Silvio Meincke usa para dar título ao seu livro exige resposta urgente: Qual o modelo agrícola que os pesquisadores devem desenvolver para alimentar o mundo e que evita destruir a vida no Planeta Terra? Já agora todos os seres vivos estão sofrendo agressão violenta com milhões de toneladas de acaricidas, fungicidas, herbicidas, inseticidas e adubos químicos que sâo despejados sobre plantas e solos. Será esse o único modelo que poderá alimentar o mundo ou ele foi imposto aos agricultores pelas megaempresas transnacionais que fazem com ele suas fortunas? Será a grande lavoura de monoculturas ou será a pequena propriedade biodiversificada que deverá produzir os alimentos do futuro? Ou deverão ambos os modelos aprender um do outro e enriquecer-se mutuamente?
    
É justo que uma frustração de safra de milho nos EUA mate de fome milhares de pessoas na África? É justo que a sobra de carne de frangos na Europa destrua o mercado de frangos caipiras das donas de casa em Camarões? É justo que uma nova semente de arroz desenvovlvida pela Monsanto leve ao suicídio milhares de plantadores de arroz na Ásia? É justo que especuladores na bolsa de cereais em Chicago elevem os preços dos alimentos e matem milhares e crianças de fome no mundo todo? Nâo será mais justo que cada grupo social, cada região e cada nação decida com soberania qual o alimento que quer plantar e comer? O que significa o termo soberania alimentar que surgiu recentemente?
    
Silvio Meincke decidiu dar a palavra a diferentes pessoas que produzem alimentos, no Brasil e na Alemanha. Todas elas conhecem os segredos da terra desde crianças e sabem que o cabo da enxada pode dar bolhas. São agricultores familiares, lavoureiros empresariais, técnicos, funcionários de órgãos públicos e ativistas. Todos falam com paixão do seu trabalho. Suas respostas são diferentes umas das outras. Quem ler o livro vai sentir o prazer de encontrar sua própria resposta.
    
O livro tem 140 páginas, custa apenas R§ 10,00 e pode ser adquirido nas comunidades da IECLB – Igreja Evangélica de Confissãao Luterana no Brasil ou pelo e-mail
silviolivros@gmail.com
Nesse caso custará R§ 16,00, por causa das despesas de remessa e correio.

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