segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Serra é denunciado por calúnia e difamação

Ministério Público do Rio Grande do Sul ofereceu denúncia contra o candidato tucano pela prática de calúnia e difamação contra o PT e o candidato Fernando Pimentel (PT-MG). Em entrevista à rádio Gaúcha de Porto Alegre, Serra acusou o PT de manter ligações com as FARC e Fernando Pimentel de ter coordenado a elaboração de um "dossiê sujo" contra o tucano Eduardo Jorge. As duas acusações, desprovidas de provas, visaram "fins de propaganda eleitoral", segundo denúncia da promotora Margarida Teixeira de Moraes.

Redação
A promotora eleitoral Margarida Teixeira de Moraes, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, ofereceu, dia 24 de setembro, denúncia contra o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, por calúnia e difamação, na Justiça Eleitoral de Porto Alegre. A denúncia foi encaminhada ao juiz eleitoral da 111ª Zona Eleitoral da capital gaúcha.

No dia 22 de julho, em entrevista à rádio Gaúcha, Serra - visando fins de propaganda eleitoral, segundo a denúncia da promotora – difamou o Partido dos Trabalhadores ao afirmar que o mesmo mantinha ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). As declarações de Serra foram feitas em função de um questionamento feito por jornalistas da rádio gaúcha acerca de afirmações feitas por seu vice, Índio da Costa. Na ocasião, Serra afirmou: “o que ele disse é uma coisa antiga, que está mais do que evidenciada, que o PT tem ligação com as FARC que, por sua vez, são uma força do narcotráfico”.

No mesmo dia e local, Serra, ainda segundo a denúncia da promotora, caluniou o candidato Fernando Pimentel (PT-MG) ao acusá-lo, sem apresentar nenhuma prova, de coordenar a elaboração de um “dossiê sujo” contra o tucano Eduardo Jorge.

O Ministério Público requisitou ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre, a remessa da edição completa da publicação do dia 23 de julho de 2010, que reproduziu as declarações do candidato tucano.

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